Mesmo com pouca torcida na Gávea, Léo Moura sente clima de final
O Flamengo precisa vencer o Grêmio. Por motivos óbvios e de números, vencer, vencer, vencer, mais do que hino, é o mantra de jogadores, comissão técnica e dirigentes. Depois de seis jogos sem vitórias – sendo quatro derrotas – um tropeço é sinônimo de ebulição. Além de Zinho, Léo Moura foi mais um do grupo a dar a dimensão da necessidade de vitória do time que caiu para o 16º lugar, com 27 pontos, 20 a menos do que a equipe do Sul, que é a terceira colocada no Campeonato Brasileiro.
- Tem de colocar na cabeça que é uma final para gente, vencer dentro de casa, independentemente de o time estar mexido ou não. Quem entrar tem de dar conta do recado – disse Léo Moura.
Time mexido em mais de um sentido. No emocional e também em campo, com Vagener Love e Liedson no ataque. Léo Moura atuará no meio-campo, com Wellington Silva pela direita.
Aos 33 anos, Léo Moura está no clube desde 2005. Logo no ano que chegou, viveu a experiência de ser ameaçado pelo rebaixamento. Na reta final do Brasileirão daquele ano, Joel Santana foi chamado para comandar o time em uma arrancada que contou com seis vitórias e três empates nas últimas nove partidas.
O tempo passou, e no atual Campeonato Brasileiro uma possível queda já preocupa muitos torcedores. Em enquete realizada pelo GLOBOESPORTE.COM, fica nítido o receio com a fase complicada. A esperança ainda vence o medo, mas por uma margem pequena. De um total de 7.136 votos, 3.656 (51,23%) internautas responderam “não” à pergunta: “Você acha que o Fla é candidato ao rebaixamento?”. Mas 3.480 torcedores (48,77%) temem pelo pior.
Neste sábado, exatos oito torcedores estavam na arquibancada da Gávea e cantaram o hino do clube. Alguns outros pediram fotos e autógrafos. Em meio à carência de bons resultados, foi o suficiente para esquentar uma relação antiga.
- Estava conversando com Ibson. Sempre é bom treinar na Gávea. Desde minha chegada em 2005 sempre vejo as mesmas pessoas, o carinho continua. O tempo passa, mas aqui dá sentir o calor da torcida que vem tirar uma foto, pegar autógrafo – completou Léo Moura.
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